Por Jânsen Leiros Jr.
Sem
rodeios, a verdade é nua: Lula, que por décadas simbolizou esperança e
transformação, agora se vê marcado por índices que denunciam a crescente
desilusão da população. De acordo com uma pesquisa recente da Folha de São
Paulo, o presidente apresenta apenas 29% de aprovação – o menor índice dos seus
três mandatos – enquanto a rejeição alcança 55%, um aumento significativo em
comparação com os números anteriores.
No
seu primeiro mandato, os índices oscilavam em torno de 38% de aprovação e 45%
de rejeição. Já no segundo, a aprovação caiu para cerca de 35%, acompanhada por
um aumento na rejeição. E hoje, com o terceiro mandato, os números evidenciam
um declínio acentuado: a aprovação despenca para 29% e a rejeição se consolida
em 55%. Esses números, expostos sem disfarces, revelam um cenário em que as
pretensões políticas se desfazem diante de uma realidade dura e implacável.
Num
verdadeiro olho nu, é impossível ignorar a crueza desses dados. As lentes que
antes coloriam as expectativas e mascaravam as fissuras agora foram
substituídas por uma visão limpa e sem rodeios – uma visão que não se intimida
diante dos números. Em uma subversão dos fatos, onde se desconstroem as
narrativas oficiais para revelar a verdade nua e crua, vemos que a queda na
aprovação de Lula não é apenas um reflexo de mudanças momentâneas, mas o
retrato da crescente insatisfação popular que se recusa a aceitar versões
decoradas.
Essa
disparada na rejeição evidencia que, para muitos, a esperança depositada em
promessas ultrapassadas já não encontra eco na realidade do dia a dia. O
desafio, portanto, não é apenas entender esses números, mas questionar as
narrativas que os sustentam e as políticas que os alimentam. É preciso encarar
os fatos de frente, sem filtros, para que possamos, enfim, construir um caminho
que responda às verdadeiras necessidades da população.
Figueiredo tinha razão...A.: Baixinho
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